A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é caracterizada por uma obstrução progressiva das vias aéreas, associada a uma inflamação do aparelho respiratório.
Atinge um em cada dez adultos acima dos 40 anos de idade. O
diagnóstico é feito através de espirometria, um exame que tem como intuito medir
o fluxo de ar nos pulmões
Existem três fatores principais que estão associados ao
risco de vir a desenvolver DPOC:
Os principais sintomas são:
A doença está associada a várias complicações, entre elas:
Com a evolução da DPOC, os sintomas e as complicações ditam
mudanças consideráveis na vida dos doentes. Eis alguns dos principais
impactos referidos:
As principais medidas terapêuticas passam por:
Deixar de fumar – é a medida com maior capacidade de
alterar a história natural da doença.
Fármacos – os broncodilatadores inalados,
de curta ou de longa duração de ação, são a base da terapêutica na DPOC. Entre
os demais medicamentos administrados estão os corticoides inalados (em
associação com os broncodilatadores nas fases mais avançadas) ou sistémicos
(nas exacerbações), as vacinas antigripal e antipneumocócica (para evitar
infeções respiratórias) e os antibióticos (no caso de exacerbações infeciosas
bacterianas).
Oxigenoterapia – quando existe hipoxemia (baixa
concentração de oxigénio no sangue), pode existir a necessidade de administrar
oxigénio, de forma aguda ou crónica.
Reabilitação respiratória – inclui treino dos músculos
inspiratórios, exercício aeróbio e exercício de reforço muscular.
Nutrição e estilo de vida adequados – uma alimentação
cuidada e personalizada, bem como a manutenção de um estilo de vida ativo, pode
ajudar no atraso da evolução da doença ou na maior adaptação do doente aos
sintomas da mesma.
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